“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis

SÍNDROME DO PÂNICO

Texto de Joanna de Angelis, do livro “Amor, Imbatível Amor” psicografado por Divaldo Franco. Imagem: erupção de Anak Krakatoa, vulcão na Indonésia.

Em 1980 foi estabelecido como sendo uma entidade específica, diferente de outros transtornos de ansiedade, aquele que passou a ser denominado como síndrome de pânico, ou melhor elucidando, como transtorno de pânico, em razão de suas características serem diferentes dos conhecidos distúrbios.

A designação tem origem no deus Pan, da Mitologia grega, caracterizado pela sua fealdade e forma grotesca, parte homem, parte cabra, e que se comprazia em assustar as pessoas que se acercavam do seu habitat, nas montanhas da Arcádia, provocando-lhes o medo.

Durante muito tempo este distúrbio foi designado indevidamente como ansiedade, síndrome de despersonalização, ansiedade de separação, psicastenia, hipocondria, histeria, depressão atípica, agorafobia, até ser estudado devidamente por Sigmund Freud, ao descrever uma crise típica de pânico em uma jovem nos Alpes Suíços. Anteriormente, durante a guerra franco-austríaca de 1871, o Dr. Marion da Costa examinou pacientes que voltavam do campo de batalha apresentando terríveis comportamentos psicológicos, com crises de ansiedade, insegurança, medo, diarréia, vertigens e ataques, entre outros sintomas, e que foram denominados como “coração irritável”, por fim tornando-se conhecido como “Síndrome de Da Costa”, pela valiosa contribuição que ele ofereceu ao seu estudo e terapia.

A Síndrome de Pânico pode ocorrer de um para outro momento e atinge qualquer indivíduo, particularmente entre os 10 a 40 anos de idade, alcançando, na atualidade, expressivo índice de vítimas, que oscilam entre 1% e 2% da população em geral.

Na atualidade apresenta-se com alta incidência, levando grande número de pacientes a aflições inomináveis.

Existem fatores que desencadeiam, agravam ou atenuam essa ocorrência e podem ser catalogados como físicos e psicológicos.

Já não se pode mais considerar como responsável pelos distúrbios mentais e psicológicos uma causa unívoca, porém, uma série de fatores predisponentes como ambientais, especialmente no de pânico.

Entre os primeiros se destacam os da hereditariedade, que se responsabilizam pela fragilidade psíquica e pela ansiedade de separação. Tais fatores genéticos facultam o desencadear da predisposição biológica para a instalação do distúrbio de pânico. Por outro lado, os conflitos infantis, geradores de insegurança e ansiedade, facultam o campo hábil para a instalação do pânico, quando se dá qualquer ocorrência direta ou indireta, que se responsabiliza pelo desencadeamento da crise.

Acredita-se que a responsabilidade básica esteja no excesso de serotonina sobre o Sistema Nervoso Central, podendo ser controlada a crise mediante aplicação de drogas específicas tais clonazepam, não obstante ainda seja desconhecido o efeito produzido em relação a esse neuro-receptor.

O surto ou crise é de efeitos alarmantes, por transmitir uma sensação de morte, gerando pavor e desespero, que não cedem facilmente.

A utilização de palavras gentis, os cuidados verbais e emocionais com o paciente não operam o resultado desejado, em razão da disfunção orgânica, que faculta a instalação da ocorrência, embora contribuam para fortalecer no enfermo a esperança de recuperação e poder trabalhar-se o psiquismo de forma positiva, que minora a sucessão dos episódios devastadores.

Não raro, o paciente, desestruturado emocionalmente e vitimado pela sucessão das crises, pode desenvolver um estado profundo de agorafobia ou derrapar em alcoolismo, toxicomania, como evasões do problema, que mais o agravam, sem dúvida.

É uma doença que se instala com mais frequência na mulher, embora ocorra também no homem, e não se trata de um problema exclusivamente contemporâneo, resultado do estresse dos dias atuais, em razão de ser conhecida desde a Grécia antiga, havendo sido, isto sim, melhor identificada mais recentemente, podendo ser curada com cuidadoso tratamento psiquiátrico ou psicológico, desde que o paciente se lhe submeta com tranquilidade e sem a pressa que costuma acompanhar alguns processos de recuperação da saúde mental.

O distúrbio de pânico encontra-se enraizado no ser que desconsiderou as Soberanas Leis e se reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos genes a necessidade da reparação dos delitos transatos que permaneceram sem justa retificação, porque desconhecidos da Justiça humana, jamais porém da divina e da própria consciência do infrator. Por isso mesmo, o portador de distúrbio de pânico não transfere por hereditariedade necessariamente a predisposição aos seus descendentes, podendo, ele próprio não ter antecessor nos familiares com essa disfunção explícita.

Indispensável esclarecer que, embora a gravidade da crise, o distúrbio de pânico não leva o paciente à desencarnação, apesar de dar-lhe essa estranha e dolorosa sensação.

Segue abaixo outro texto da nobre mentora, do livro “Autodescobrimento”, também psicografado por Divaldo Franco.

No imenso painel dos distúrbios psicológicos o medo avulta, predominando em muitos indivíduos e apresentando-se, quando na sua expressão patológica, em forma de distúrbio de pânico.

O medo, em si mesmo, não é negativo, assim se mostrando quando, irracionalmente, desequilibra a pessoa.

O desconhecido, pelas características de que se reveste, pode desencadear momentos de medo, o que também ocorre em relação ao futuro e sob determinadas circunstâncias, tornando-se, de certo modo, fator de preservação da vida, ampliação do instinto de autodefesa. Mal trabalhado na infância, por educação deficiente, o que poderia tornar-se útil, diminuindo os arroubos excessivos e a precipitação irrefletida, converte-se em perigoso adversário do equilíbrio do educando.

São comuns, nesse período, as ameaças e as chantagens afetivas: Se você não se alimentar, ou não dormir, ou não proceder bem, papai e mamãe não gostarão mais de você... ou O bicho papão lhe pega, etc. A criança, incapaz de digerir a informação, passa a ter medo de perder o amor, de ser devorada, perturbando a afetividade, que entorpece a naturalidade no seu processo de amadurecimento, tornando o adolescente inseguro, e um adulto que não se sente credor de carinho, de respeito, de consideração. A deformação leva-o às barganhas sentimentais – conquistar mediante presentes materiais, bajulação, anulando a sua personalidade, procurando agradar o outro, diminuindo-se e supervalorizando o afeto que anela.

A pessoa é, e deve ser, amada assim como é. Naturalmente, todo o seu empenho deve ser direcionado para o crescimento interior, o desenvolvimento dos recursos que dignificam: não invejando quem lhe parece melhor – pois alcançará o mesmo patamar e outros mais elevados, se o desejar – nem se magoando ante a agressividade dos que se encontram em níveis menores.

Por outro lado, face às ameaças, o ser permanece tímido, procurando fazer-se bonzinho, não pela excelência das virtudes, mas por mecanismo de sobrevivência afetiva.

O medo, assim considerado, pode assumir estados incontroláveis, causando perturbações graves no comportamento.

Os fatores psicossociais, as pressões emocionais influem, igualmente, para tornar o indivíduo amedrontado, especialmente diante da liberação sexual, gerando temores injustificáveis a respeito do desempenho na masculinidade ou na feminilidade, que propiciam conflitos psicológicos de insegurança, a se refletirem na área correspondente, com prejuízos muito sérios.

Bem canalizado, o medo se transforma em prudência, em equilíbrio, auxiliando a discernir qual o comportamento ético adequado, até o momento em que o amadurecimento emocional o substitui pela consciência responsável.

Confunde-se o pânico com a expressão do medo, quando irrompe acompanhado de sensações físicas: disritmia cardíaca, sudorese, sufocação, colapso periférico produzindo algidez generalizada. Essa sensação de morte com pressão no peito e esvaecimento das energias que aparece subitamente, desencadeada sem aparente motivo, tem outras causas, raízes mais profundas.

Na anamnese do distúrbio de pânico, constata-se o fator genético com alta carga de preponderância e especialmente a presença da noradrenalina no sistema nervoso central. É, portanto, uma disfunção fisiológica. Predomina no sexo feminino, especialmente no período pré-catamenial, o que mostra haver a interferência de hormônios, sendo menor a incidência durante a gravidez.

Sem dúvida, a terapia psiquiátrica faz-se urgente, a fim de que determinadas substâncias químicas sejam administradas ao paciente, restabelecendo-lhe o equilíbrio fisiológico.

Invariavelmente atinge os indivíduos entre os 20 e os 35 anos, podendo surgir também em outras faixas etárias, desencadeado por fatores psicológicos, requerendo cuidadosa terapia correspondente.

Há, entretanto, síndromes de distúrbio de pânico que fogem ao esquema convencional. Aquelas que têm um componente paranormal, como decorrência de ações espirituais em processos lamentáveis de obsessão.

Agindo psiquicamente sobre a mente da vítima, o ser espiritual estabelece um intercâmbio parasitário, transmitindo-lhe telepaticamente clichês de aterradoras imagens que se vão fixando, até se tornarem cenas vivas, ameaçadoras, encontrando ressonância no inconsciente profundo, onde estão armazenadas as experiências reencarnatórias, que desencadeadas emergem produzindo confusão mental até o momento em que o pânico irrompe, incontrolável, generalizado. Dá-se, nesse momento, a incorporação do invasor do domicílio mental, que passa a controlar a conduta da vítima, que se lhe submete à indução cruel.

Cresce assustadoramente na sociedade atual essa psicopatologia mediúnica, que está requerendo sérios estudos e cuidadosas pesquisas.

As terapias de libertação tem a ver com a transformação moral do paciente, a orientação ao agente e a utilização dos recursos da meditação, da oração, da ação dignificadora e beneficente.

Quando a ingerência psíquica do agressor se faz prolongada, somatiza distúrbios fisiológicos que eliminam noradrenalina no sistema nervoso central do enfermo, requerendo, concomitantemente, a terapia especializada, já referida.

Mediante uma conduta saudável de respeito ao próximo e à vida, o indivíduo precata-se da interferência perniciosa dos seres espirituais perturbadores, adversários de existências passadas, que ainda se comprazem na ação perversa. Esse sítio que promovem, responde por inúmeros fenômenos de sofrimento entre os homens.

Não sendo a morte do soma o aniquilamento da vida, a essência que o vitaliza – o Eu profundo – prossegue com suas conquistas e limitações, grandezas e misérias. Como o intercâmbio decorre das afinidades morais e psíquicas, fácil é constatar-se as ocorrências que se banalizam.

 
O medo, portanto, necessita de canalização adequada, e o distúrbio do pânico, examinada a sua gênese, merece os cuidados competentes, sendo passíveis de recuperação ambos os fenômenos  viciosos, a que o indivíduo se adapta, mesmo sofrendo.

52 comentários:

  1. Foi o melhor esclarecimento que tive da Sindrome do Pânico, nem especialistas com quem estou ajudaram - me assim.
    Obrigada
    Rita

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    1. Realmente, a explicação é muito coerente, Fiquei muito emocionada!

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  2. Ficamos realmente muito felizes em saber! Este é um dos propósitos do compartilhar destes estudos com o público.

    Nossa querida Joanna de Ângelis é esclarecedora com relação aos momentâneos desequilíbrios da alma e aponta sempre a fatalidade única a que todos estamos destinados: a plenitude em seu sentido mais amplo.

    Muita paz!

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  3. Olha espero do fundo do coraçao que esse meu problema seja espiritual...Porq acreditar que é genetico,faz com que eu me sinta derrotada e enfraquecida.

    Gisele 22 anos.2 anos com SDP

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  4. Prezada Gisele, seja qual for a causa principal dos sintomas ora sofridos, importa considerá-los sempre como uma oportunidade de superação de si mesmo, nos tornando mais fortes, humanos e empáticos à dor do outro. Não há punição, nem derrota ou vitória. Apenas experiência. E cabe lembrar que podemos contar com o tratamento apropriado para nos devolver o equilíbrio, mesmo que a causalidade seja orgânica.

    Muita paz!

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  5. Sofro dessa sindrome mas nao tenho condições de pagar um psicoterapeuta. Moro no Rio de Janeiro. O que vc pode me sugerir?
    Fernando, 35 anos

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  6. A medicação é de fundamental importância, para evitar as crises, que são muito desagradáveis. Sugiro que procures o posto de saúde mais próximo à sua casa e solicite consulta com um médico psiquiatra, através do SUS. Um abraço fraterno e nossos votos de profunda paz!

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    1. Eu tenho pânico e sei que vem de inimigos de vidas passadas, se eu não tivesse esse esclarecimento espiritual tenho certeza que seria td pior pr mim. Me recuperei por ter noção disso. Porém não somos só espíritos qdo encarnados somos também matéria. Por isso faço tratamento no psiquiatra e no terapeuta do SUS e vou nas orações espiritas do Divinismo. Hj estou bem melhor. Andrea SP

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    2. Eu tenho pânico e sei que vem de inimigos de vidas passadas, se eu não tivesse esse esclarecimento espiritual tenho certeza que seria td pior pr mim. Me recuperei por ter noção disso. Porém não somos só espíritos qdo encarnados somos também matéria. Por isso faço tratamento no psiquiatra e no terapeuta do SUS e vou nas orações espiritas do Divinismo. Hj estou bem melhor. Andrea SP

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  7. Ainda não encontrei uma descrição desse transtorno que se pareça com os sintomas que se me apresentam. Tenho dessas crises desde os meus primeiros anos de vida. Hoje tenho 73 anos e estou vivenciando uma nova fase devastadora. Tomo medicamentos específicos há 11 anos. Faço psicoterapia há 10 anos. Os sintomas dessa síndrome que eu experimento são mais ou menos os seguintes: sensação de um "curto-circuito" mental,desamparo "cósmico", iminência de cáos total, profunda frustração pessoal, impotência,
    medo de viver e de morrer, lucidez exacerbada,
    impossibilidade momentânea de fazer quaisquer escolhas, incrível sensação de perdas...Essas fases se alternam todavia com períodos de infinita paz e equilíbrio. Elisabeth

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  8. Como funciona a justiça divina! Esplêndido esse texto. Desde que minha filha nasceu eu sempre temia algo; sentia que devia cuidar, proteger, de um modo diferente do que com a outra. Não sabia explicar; nunca contei isso a ninguém.
    Hoje, ela tem 21 nos; e está com a síndrome do pânico, é um aniquilamento; ficamos impossibilitados de ajudar de resolver; a ajuda de psicoterapia e psiquiatria é muito importante; porém, tudo é muito lento. Só Deus!

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  9. Queridos, o tratamento costuma ter resultados bastante satisfatórios. Aliado com a espiritualidade, ainda mais, pois tende a aumentar a fé e a esperança na Vida. Paciência e perseverança!

    Elisabeth, se o método que vens utilizando não tem trazido muitos resultados, procure outras alternativas associadas, outros terapeutas.

    Votos de Paz!

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  10. Obrigada pela ajuda!!! Estou com síndrome de pânico e iniciando tratamento psicológico e psiquiátrico, mas após ler o texto também sei que tenho um grande aprendizado nas mãos... Desejo que todos possam superar seus desafios e que possamos aprender que tudo o que nos acontece é consequência das nossas escolhas passadas e atuais. Mas Deus sempre a nos impulsionar ao encontro com a nossa perfeição... Joanna sempre nos trazendo verdades!!!

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  11. Bom dia. Não tenho religião, sofro de sensações de morte durante a noite durante 6 anos. Quando morrer nem vou estranhar, pois faço um simulado toda noite. Esses dias porém, tive um insight de que estou sendo obcediado. Poderia me dizer como devo proceder ?

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  12. Sugiro que faças uma avaliação psiquiátrica com médico da sua confiança, pois podes estar com quadro de pânico ou ansiedade específica, para o que, como temos falado, o tratamento traz grande auxílio.

    Para tratar a obsessão, procure um centro espírita para iniciar tratamento desobsessivo.

    Muita paz!

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  13. Fazem mais de 30 anos que tive as primeiras crises, logo passei muito tempo sem nenhum sintoma. No ano passado estive internada com anorexia, e as crises de panico voltaram, fortes. tenho 63 anos, moro sozinha, não tenho vida social e oss amigos sumiram depois que minha vida financeira mudou, com a morte do meu marido. EStou sem trabalhar faz um ano, passo dificuldades, muitas, e sofro com as crises, sozinha, apesar de saber que não causam mais que sofrimento passageiro. Não tenho condições de pagar terapeuta, o sus dá 8 minutos de terapia a cada 15 dias, meu plnao de saude 15 minutos a cada 10 dias....quem sabe como funcionam as terapias, claroq ue sabem que isso é perda de tempo, não ajuda em nada. Tomo medicação, mas mesmo assim estou mal, e consequentemente, tenho outros problemas fisicos.
    Frequentei muito tempo centro espirita de muita confiança,conhecido e famoso; mas tuido que fizeram para me ajudar foi dizer, grosseiramente: o problema é voce, tua vida vai ficar cada vez pior. nunca mais fui lá...claro que o problema sou eu... mas daí a negar ajuda, orientação, é negar os ensinamentos que pregam.
    Não sei, preciso orientação, urgente.
    email: librabr@gmail.com
    Agardeço

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  14. Os desequilíbrios da mente, bem como os de qualquer ordem, nos trazem a oportunidade do desenvolvimento de potenciais que jazem inatos em nosso inconsciente, rumo ao que Carl Gustav Jung chama de processo de individuação.

    As dores por vezes nos cansam, mas a pouco e pouco lapidam nosso Ser Espiritual. Tenhamos paciência, buscando sempre as terapêuticas que a ciência terrena nos oferta. Elas tem eficácia, conforme inúmeros estudos atuais o comprovam.

    Para terem uma ideia, pesquisas com neuroimagem evidenciam alterações fisiológicas no cérebro após sessões de psicoterapia cognitiva. Vide em:

    - Beauregard M. Effect of Mind on Brain Activity: evidence from neuroimaging studies of psychotherapy and placebo effect. Nord J Psychiatry. 2009; 63(1):5-16.

    - Beauregard Mario et al. Change the Mind and you change the brain: effects of cognitive-behavioral therapy on the neural correlates of spider phobia. Neuroimage. 2003.Feb; 18(2):401-9.

    - Beauregard M et al. Neural Correlates of Conscious Self-Regulation of Emotion. The Journal of Neuroscience. 2001;Vol 21 RC165 1 of 6.

    Se não nos acertamos com um estilo, ou terapeuta, ou centro espírita, busquemos outro com que nos afinizemos.

    Paz e Luz!

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  15. Meu nome é Paulo, 63 anos, tenho Síndrome do Pânico controlada com remédios e psicoterapia,o que me livrou das fobias. A partir de 2009 começei a apresentar um quadro de extrassístoles, fui ao cardio, fiz holter que detectou todos aos anos na repetição do exame estrassístoles supra ventriculares benigna. Minha dúvida é se as extrassítoles estão ligadas ao Pânico. Não tomo remédio para as mesmas,maz tem fase que incomodam muito. Hoje por exemplo, acordei de um sonho e manifestaram-se as extrassístoles até às 11,30,. Almocei, deitei, acordei e começaram, tendo terminado à menos de 1 hora, quando achei seu Blog. Muito Obrigado.

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  16. Prezado Paulo, sensações como aperto no peito, palpitações, extrassístoles podem estar relacionadas a crises da pânico. No entanto, sugerimos que faças nova avaliação com seu cardiologista - e também com seu psiquiatra - a fim de estabilizar este quadro.

    Muita paz!

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    1. Eu fiz tantos exames no abdomen procurando uma causa as dores que na verdade eram psico-somaticas. Em outras palavras, imaginárias, resultado da ansiedade e mau estar causados pelo pânico.

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  17. Fiz esta semana na crise uma avaliação com o meu cardiologista, que apesar de serem muitas as extrassístoles,não me receitou remédio, disse que são normais em quem tem pânico. Aumentou meu alprazolam em 0,25 mgs, estando tomando em 3x 2,5 mgs no total /dia.Esqueci de dizer que tenho pânico desde a infância, mas ele me pegou aos 30 anos, e fiz tratamento com um psiquiatra, que estabilizou, nunca mais tive as crises brabas, com todos aqueles sintomas que conhecemos, e para a fobia, terapia cognitiva comportamental. Quando tinha crises, as extrassístoles não se manifestavam, daí minha preocupação com o aumento delas.Faço tratamento espiritual em um centro kardecista, e sou voluntário na feitura de uma sopa uma vez por semana. Hoje mesmo ja tive extrassístoles, por mais de 4 horas, da mesma forma que vem, desaparecem. No comentário anterior esqueci de dizer, esta situação já vivida.
    Muito obrigado pela sua atenção.
    Saúde, Paz e Amor.
    Paulo.

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  18. Desejamos que logo possas encontrar o equilíbrio, o que sem dúvida já vens construindo em sua luta cotidiana.

    Observe se há necessidade de novo ajuste na medicação psiquiátrica. A presença constante das extrassístoles pode indicar que o quadro de pânico ainda não estabilizou, de modo que cabe buscar saná-las.

    Paralelamente a isto, as causas, no inconsciente profundo, devem ser trabalhadas com muita paciência e carinho - as vezes datam de muito tempo atrás. Ir, aos poucos, separando as experiências atuais daquelas que podem ter provocado tais registros (em encarnações anteriores) vão proporcionando maior calma ao Espírito sensível.

    Um abraço fraterno,

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  19. Boa tarde, o meu marido tinha crises de pânico e buscamos ajuda no centro espírita, fomos voluntários em trabalhos de sopa e campanha do quilo, as crises acabaram não rápido, mas com mais ou menos 06 meses, ele não teve crises durante 04 anos e meio, há 03 semanas começou a sentir novamente, marcamos um psiquiatra mais só tem vaga no final de março, ele fica com medo, chora, acha que vai morrer,sente dor no coração, angústia, tristeza, desespero, fala que as memórias estão sumindo, como ele estivesse sumindo e outros mais sintomas, e ele diz que fica uma voz dentro da cabeça dele, falando para ele suicidar-se. Queria saber o que posso fazer para ajudá-lo, dou apoio, converso até ele se acalmar, que não ta acontecendo nada que é impressão dele, não que seja mentira o que ele descreve, que eu sei que realmente ele sente, mas falo para acalmá-lo, e aos poucos ele vai se acalmando. o que a família pode fazer nesse momento? É insuportável vê o sofrimento dele, sofro quase com a mesma intensidade, mas por dentro, passo para ele segurança, apoio, serenidade, morro por dentro.
    Atenciosamente.

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  20. O apoio da família - exatamente como estás fazendo - é muito importante neste momento. Mostrar que estás ao lado dele, dar-lhe esperança acima de tudo. A sensação é de morte iminente, mas esta não ocorre. Assim que iniciar o tratamento, o equilíbrio voltará - acompanhamos casos assim com frequência. Se possível, sugerimos tentarem consultar antes, para evitar estes sintomas desagradáveis.

    Os pensamentos de suicídio geralmente se relacionam com a vontade de acabar logo com o medo que a crise gera (o que não funciona, pois que a morte não existe). A obsessão aproveita o momento de fragilidade emocional, e se soma ao quadro.

    Nada, porém, a temer. O sofrimento, em qualquer situação, tem os dias contados. Esperem com paciência, utilizando o tratamento como ferramenta, na certeza de que nada é ao acaso.

    Possa este momento difícil, que certamente vai passar sem demora, apurar a espiritualidade em cada um que vivencia a experiência. Em breve este momento dorido nada mais será que uma lembrança de um aprendizado sobre a natureza humana.

    Paz a nós todos!

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  21. Amigos, se possível daqui a algum tempo voltem aqui para contar de sua melhora. Isto dará esperança a quem passa pelas mesmas crises.

    Abraços fraternos!

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  22. Michelle, sou o Paulo que postou ha dias atras. Fui ao Psiquiatra. Ele aumentou a medicação e as extrassístoles, graças à Deus sumiram.
    Muito obrigado.
    Saude, Paz e Amor.
    Paulobalbi@hotmail.com

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  23. Obrigada Paulo, por registrar aqui sua experiência. Que possamos, unindo a maravilhosa ferramenta da ciência médica ao apoio da espiritualidade, encontrar o alívio às nossas dores e a força para a nossa luta diária. Ficamos felizes com a notícia! Muita paz!

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  24. Tenho 38 anos e sofro do síndrome de pânico há quase 20 anos, depois de 16 anos tomando remédio (paroxetina) estou diminuindo a dosagem até parar de vez, sob supervisão do meu psiquiatra, cujo nunca realmente ajudou no meu caso.

    Meu distúrbio se encaixa na descrição ‘síndromes de distúrbio de pânico que fogem ao esquema convencional. Aquelas que têm um componente paranormal, como decorrência de ações espirituais em processos lamentáveis de obsessão.’

    Estou apenas começando a descobrir o espiritismo e o aspecto espiritual deste distúrbio. O espírito que me prejudica já se identificou para a minha esposa, que é médium desde seu nascimento. Eu gostaria de compartilhar orientações que ela recebeu por psicografia em relação ao meu distúrbio;

    ‘O espírito que te atrapalha está alimentado há muito tempo, mais do que imagina, causando estragos na tua vida. Mate-o de fome pois isso ocorre quando de algumas formas permites que ele tenha força, somente a resignação poderá ajudá-lo. Trabalhes a tua cura buscando o equilíbrio, resgatando seus valores e deixando fluir a tua vida com confiança.’

    Da mesma forma, eu acredito que todos nos vítimas do pânico 'não conventional', podemos aliviar o nosso sofrimento identificando hábitos e pensamentos que alimentam o espírito que nus causam tanto sofrimento. Venho aqui para dar esperança e luz para quem mergulhe neste distúrbio extremamente doloroso. A minha fé recém nascida (eu era ateu) ajudou bastante em aliviar a aflição. Orar e ajudar o outro sem esperar nada em retorno são novidades na minha vida e já estou vendo resultados.

    Muita paz e luz,
    Simon

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    1. Tive panico nao convencional e após várias tentativas com Bons médicos e os melhores sntidepressivos vi que melhorei mesmo com oracao no auge da crise. Era comum quando acabava a crise eu estar sentada no chão do banheiro tamanha a dor no sbdomem q eu sentia. Quando rezava parecia a algo se afastava e eu ia melhorando. É sempre bom Tomás remédios mas não esquecer de cuidar do lado espiritual. Agora tenho agarofobia como consequência de tudo oque passei mas não chego a ter crises pois quando sinto q estão chegando tomo gotas do meu remédio e texo. Sou catolica

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  25. eu penso como se fosse morrer, me dá uma sensação estranha no meu corpo, é horrível, eu também sinto como se eu nao estivesse na minha realidade, e acontece comigo muitas vezes o fenômeno do déjà vu!
    ajuda!!

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  26. Gente, o tratamento é simples! Pelo amor de Deus, deve-se consultar o psiquiatra e iniciar tratamento com medicação!! Outras dúvidas, seguimos à disposição. Paz e luz!

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  27. ha 12 anos que sofro dessa doença, nao tomo remedios , e, quando saio sinto muito mal, espero q nao seja genetico, pois sou adotada, confio na providencia divina e nos meus esforços para minha recuperaçao. e sei que fundo isso tudo se desencadeou no utero materno pois fiquei sabendo que minha me rejeitou, e hoje sofro com isso. preciso de ajuda!!!!

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  28. Olá tenho 26 anos tenho síndrome do pânico e estou a 4 anos sem ter crises
    Sofri muito com a síndrome do pânico descobri com 18 anos. O medo guiava meu passos, sem perceber fui perdendo minha vida aos poucos e passei a ter medo de tudo, até mesmo sair de casa .sempre fui teimoso e nunca fui ao psiquiatra , estudava a doença em casa , e ia ao meu centro espirita, meu psiquiatra era meu espírito protetor kkkkk. Com ajuda divina consegui superar todos os meus desafios e limites e ir muito além. Hoje busco superar todos os meus limites e agradeço a Deus todos os obstáculos que foram postos em minha vida pois tenho certeza que tais experiências me concederam lições que jamais vou esquecer, graças a síndrome do pânico hoje sou um homem com Uma fé inabalável, uma esperança De irradiar céus e a certeza de que tudo passa e tudo passará.

    ''Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.''

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  29. Obrigada pelo esclarecimento irmã!

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  30. Ola Micheli, adorei o seu texto.
    Encontrei o texto ao fazer uma busca de algo na internet que fale sobre como a família, principalmente no caso do marido, pode ajudar a pessoa que passa pela síndrome, a minha esposa é totalmente dependente a mim, ela não fica sozinha, temos um casal de filhos, um menino de 6 anos e uma recém nascida de dois meses, e toda vez que preciso sair de casa para algum compromisso tenho que avaliar se seria prudente sair com ela e as crianças, eu evito muito combinar reuniões de trabalhos por esse motivo, para não expor meus filhos a saídas e permanência dentro do carro junto com a mãe. Minha esposa passa pelo problema da síndrome já há alguns anos, e durante esse tempo eu me transformei em uma especie de muleta para ela, sendo a sua salvação para tudo, a pressão e o desgaste é grande, graças a Deus minha situação profissional permite essa flexibilidade, mas pelo motivo do tempo já decorrido isso tomou proporções que beira ao limite. Queria encontrar outros depoimentos de marido, pai, irmão, mães que também passam por essa situação, querendo encontrar uma alivio, e uma forma de melhor ajudar minha esposa.

    Uma parte do texto que me chamou muita atenção foi essa parte que destaco abaixo:

    "Na anamnese do distúrbio de pânico, constata-se o fator genético com alta carga de preponderância e especialmente a presença da noradrenalina no sistema nervoso central. É, portanto, uma disfunção fisiológica. Predomina no sexo feminino, especialmente no período pré-catamenial, o que mostra haver a interferência de hormônios, sendo menor a incidência durante a gravidez.

    Sem dúvida, a terapia psiquiátrica faz-se urgente, a fim de que determinadas substâncias químicas sejam administradas ao paciente, restabelecendo-lhe o equilíbrio fisiológico.

    Invariavelmente atinge os indivíduos entre os 20 e os 35 anos, podendo surgir também em outras faixas etárias, desencadeado por fatores psicológicos, requerendo cuidadosa terapia correspondente."

    Minha esposa durante sua gravidez ela, por iniciativa, não fez uso de seus medicamentos, e passou a gravidez sem grandes alterações e com uma significativa melhora, coisa que depois do nascimento de nossa filha ela voltou a sentir os seus sintomas da Síndrome.

    Ela nesse último ano vem fazendo um tratamento com psicologo que teve muitos avanços. Mas gostaria que você comentasse o que poderia ter trazido essa melhora durante a gravidez, o que se pode tentar no caso dela tendo esse dado.

    Obrigado novamente pelo texto,fico no aguardo, um grande abraço.

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  31. Olá. Tenho 35 anos, sou mulher e tenho transtorno do pânico. O pânico se estabeleceu cerca de 4 anos após um sequestro relâmpago que sofri. Tenho um histórico de pais superprotetores e tenho as pre disposições orgânicas para o pânico (prolapso mitral e tricuspide leve e tireoidite). Fiquei muito tempo sem buscar tratamento achando que daria conta de administrar minha fobias que começaram com medo de escada rolante, medo de locais altos e medo de ficar em engarrafamentos dirigindo o carro sozinha. Isso até o dia que fui parar na emergência de um hospital sem conseguir mexer meus braços e pernas que ficaram paralisados pelo medo. Após isso iniciei tratamebto com psiquiatra tomando 2 medicamentos. A paroxetina e o alprazolan. Posso dizer que amedicação melhorou muito meus sintomas. De forma concomitante também comecei a terapia. Após 4 anos de tratamento só uso o alprazolan em dose mínima se sinto ansiedade. Outra atitude que melhora muito é a pratica de atividade física que é um tratamento tão importante quanto o medicamentoso e psicoterapico. Hoje estou focada em enfrentar as situações que desencadeiam o pânico. Tinha muito medo de ficar sozinha em casa, e uma vez por semana fico em casa sozinha de propósito para dar um novo significado a essa situação na minha vida. Por fim, para os maridos que dividem esse problema conosco: Vocês são muito importantes para o nosso tratamento. É importante dar o apoio e nos ajudar a enfrentar as situações que nos desencadeiam as crises. Ajudem sempre a desenvolvermos a nossa independência. Um abraço.

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  32. Minha filha está apresentando sintomas que mais nos parece espiritual.

    Somos do Rio de Janeiro e gostaríamos de saber se a Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro, seria uma indicação.

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  33. Melhor explicacao k ja tive!!!ate xorei...pk é dificil entender o problema

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  34. Uma descrição muito completa e que nos leva a reflectir no quanto a passeoa sofre com estes estados de ânimo.

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  35. Olá! Meu marido tem 35 anos e sofre de síndrome do pânico há 10 anos. Ele já tentou todos os métodos e remédios possíveis dw tratamento, é médium e frequenta o centro espírita e realiza vários trabalhos benefícientes. Além disso tem acompanhamento psiquiátrico e faz terapias com psicológo. Fico muito triste pois nesses 10 anos seu quadro agravou-se, esse "medo do medo" de ter o ataque de pânico isolou-o completamente. Há 10 anos não viajamos ou passeamos, só ficamos no centro da cidade, não podendo ir nem mesmo a bairros mais distantes. A maior parte do tempo ele fica em casa, que é sua fortaleza, e assistindo programas de TV ou lendo livros. Estou muito triste e me sentindo impotente! Parece que ele desistiu de lutar. Já não sei mais o que fazer. Sempre agradeço e peço a Deus e aos mentores espirituais força e luz para enfrentar essa provação, mas tem sido muito difícil.

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    1. Síndrome do pânico há 10 anos sem melhora? Troque de terapeuta! Paz e luz.

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    2. Olá. Ele já passou por mais de 20 medicos e terapeutas e não teve nenhuma melhora. Agora entende o nosso desespero?

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    3. Há algum tempo eu vim aqui nessa postagem falar da situação de minha esposa, hoje graças a Deus, ela não tem nem 10% dos transtornos que ela apresentava, foram mais de 8 anos de muita angustia. O que fizemos para melhorar? Primeiro ela passou a fazer sessões de terapia cognitiva comportamental, ela fez 12 sessões, depois passou a fazer sessões de Iridologia, Auriculoterapia e Fitoterapia (florais), quando começou as sessões de Iridologia, Auriculoterapia e Fitoterapia ela parou de tomar todos os remédios, anafranil, aprazolam e outros, ficando so com a fitoterapia.

      Estou muito feliz com o resultado.

      Hoje ela não faz mais sessões de terapia, apenas as outras sessões.

      Ela vai na clinica gama de Ibitinga

      https://www.facebook.com/TerapiaHolisticaGama

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  36. Sugestão: http://www2.nenossolar.com.br/

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  37. Tive SP em 2016, o meu medo era tanto, que passei a ter medo dos remédios que o psiquiatra me receitou e decidir enfrentar a síndrome do pânico, com auxilio da minha família, meu namorado, minha terapia, meus estudos e uma vontade muito grande de me livrar de todos esses sintomas que me paralisavam. Não foi fácil mas hoje eu estou muitoooo beem e me fortaleceu muito, quando eu tô com medo, eu sei que devo enfrentar e aí o medo some, a ansiedade diminuí e eu vou tomando as rédeas da minha vida. Também faço terapia floral, e frequentando centro espírita, não é fácil mas é possível!!!

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  38. Boa noite,
    Achei ótimo o blog muito bom mesmo.
    Li alguns comentários, até uns bem fortes..
    Minha história aconteceu em agosto de 2016, tudo estava muito bem sem nenhum problema, vivendo normal, eu assistia um vídeo no Youtube sobre como nós andamos acelerados devido a essa era da tecnologia que estamos vivendo, quando de repente não conseguia mais respirar, meu esposo estava ao meu lado olhando comigo, e aquilo foi piorando, tremores absurdos, palpitações, suor, intestino super solto, ameaça de desmaios.. horrível, meu esposo correu pro hospital comigo, GRAÇAS A DEUS tenho saúde perfeita, somente era a tal "crise de pânico" eu fiz tratamento com homeopatia, super indico me ajudou muitoooo, e comecei as terapias fiz três semanas, e comecei a melhorar.
    Galera eu sei o que é passar por isso até hoje, e digo para vocês isso não some, tu simplesmente aprende a administrar, tu estas aonde tu te colocas, parece fácil assim né? é eu sei que não é... o que foi o divisor de águas acredito que ao menos para mim foi que uns anos antes fiz um curso sobre PNL, gente que entende disso sim pode conseguir achar áudios maravilhosos na internet, é uma forma de meditação, todos aproximadamente de duração de uma hora, indico a fazer isso, é uma possibilidade para quem não tem acesso a uma terapia, me ajudou, e digo se eu consegui, vocês também irão conseguir.. procurem no youtube - Helio Couto https://www.youtube.com/watch?v=1qomW9BHa-A
    Comecei com esse fazendo sempre ao deitar, pq eu tinha dificuldades até para dormir...

    Bom pessoal essa foi minha experiencia, espero que de alguma forma alguém possa ser ajudado com isso..

    Tenho 32 anos, e sim as crises continuam mas são controláveis, tudo depende para que lado tu se coloca

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    1. Agradecemos sua contribuição. Apenas acrescentamos que o tratamento psiquiátrico pode fazer as crises cessarem sim.

      Muita paz!

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  39. Tive meu primeiro ataque de pânico ontem. Estava assistindo um filme (black swan, 2011) e em certa cena, me veio uma euforia incomum. Tive a maioria dos sintomas (vertigem, medo da morte, diarréia, dor de estômago, confusão), e estava sozinha em casa. Ainda não entendo bem o que aconteceu, por isso comecei uma pesquisa sobre o ataque de pânico e o espiritismo e ela me trouxe até aqui. Tenho medo que aconteça de novo, e comecei a pouco tempo a pesquisar sobre o espiritismo. Não entendi totalmente o texto acima, mas espero que ele me dê um norte.

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    1. Querida Lígia, é bem possível que tenha sido uma crise de pânico sim. Pode ter sido isolada e não acontecer mais ou pode se repetir. Se isso acontecer, fique tranquila - não se morre de pânico - lembre que é a química cerebral precisando de pequeno ajuste e procure um psiquiatra de confiança.

      Um abraço fraterno!

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  40. Eu sou Julianna, tenho 20 anos. Acredito que tenho uma síndrome do pânico que nunca foi tratada. Tudo começou na infância, quando, apesar de ter outras pessoas em outros cômodas da minha casa, eu tinha medo de ficar sozinha, mas não era um medo normal, era um terror que me consumia e me fazia entrar em desespero. Eu corria para perto das pessoas para chorar e pedir que fossem ficar comigo, parava de fazer qualquer coisa que estivesse fazendo (incluindo necessidades como comer, dormir, toma banho, etc) e só voltava a fazer isso quando alguém estivesse comigo. Por várias vezes senti uma presença espiritual desagradável e que me aterrorizava e isso acontecia à noite, quando ia dormir. Minha cama ficava de frente para a porta do quarto e eu sentia que tinha alguém ali na porta e sentia um terror horrível. Sempre fui uma criança que dormiu a vida toda enrolada dos pés a cabeça e até hoje sou assim. Poderia estar o maior calor, meu corpo molhava a cama de suor, mesmo dormindo em uma cama de casal com outra pessoa (minha avó), e eu não conseguia me controlar. Aos 13 anos, perdi a minha avó, a base da minha família, entrei numa espécie de depressão, todas as minhas notas na escola foram de notas boas a 2,5 (incluindo matérias como artes e educação física). Mudei de escola e conheci novas pessoas que se tornaram grandes amigos e me ajudaram, com o passar do tempo, a sair dessa. Enquanto isso a minha família, diante de todas as dificuldades, não enxergavam o que estava acontecendo comigo. Hoje, sou uma adulta que continua tendo os mesmos problemas, continuo tendo medo de ficar sozinha (mais especificamente medo de espíritos, de ver, de ouvir, como já aconteceu várias vezes), e ainda perdi um tio a apenas 3 meses com câncer e, diante de tudo o que presenciei durante o término da vida dele(que não pode nem mesmo fazer um tratamento para a doença e que eu via perdendo peso em semanas e ficando apenas em pele e osso), agora estou pensando que tenho câncer também, pois antes mesmo de acontecer isso com ele eu já tinha uma sensação muito forte de ter essa doença por ter cistos em determinadas partes do meu corpo. Hoje estou escrevendo aqui e contando essa história toda a vocês porque estou com medo de morrer, um medo que me tira o sono, só penso que vou morrer assim como ele morreu e tenho medo de desamparar a minha família, sempre me pressionei muito por ter sido uma criança criada no meio de adultos e ter "precisado ter uma maturidade maior" do que percebia em outras crianças. Não sei o que dizer sobre sentir a presença de espíritos ou ouvir passos (nunca os ouvi falar), mas escuto passos, e sinto a presença e isso me apavora de um jeito que não consigo explicar. E agora está tudo junto dentro de mim, como uma bomba prestes a explodir: a dor da perda do meu tio, o medo de morrer, o medo de estar com a mesma doença, o medo de ficar sozinha, o medo de escuro, o medo dos espíritos, o medo de sair na rua e me expor a situações perigosas (passei por situações difíceis em assaltos), o medo de perder outra pessoa que amo, o medo de tudo... até mesmo da minha sombra as vezes. E principalmente, medo dos meus sonhos, pois tenho sonhos que eu não entendo, mas que venho perceber apenas depois que foram avisos sobre coisas que estavam pra acontecer. Simplesmente não sei o que fazer.

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  41. Ainda sou a Julianna(20 anos)... Eu acabei não dizendo que hoje eu não tenho TANTO medo de ficar sozinha em casa, mas porque me apeguei ao fato de que se eu mantiver dentro do meu quarto não há "perigo"(não sei porque, mas as paredes e a nova decoração em cor branca me acalmam - exceto à noite), e durmo com a luz acesa. Porém nestes 3 ultimos dias meu pânico tem aumentado e eu realmente acho que vou morrer, mas não com crises evidentes como desmaios, faltar de ar, etc... apenas o sentimento que estou prestes a morrer de câncer.

    Vocês tem alguém conselho para mim, alguma dica. Eu agradeço desde já =(

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  42. Querida Julianna, seu caso é mais comum do que imaginas. E há tantos recursos disponíveis para que você fique bem!!! Se buscá-los e persistires no tratamento, tenho certeza que poderás ficar bem.

    Eu procuraria um centro espírita próximo de casa para buscar auxílio quanto a mediunidade (já que percebes a espiritualidade e tens medo); um psiquiatra de confiança para iniciar o uso de medicação adequada - sim, precisa. Tantos anos imprimindo no aparelho cerebral as intensas emoções de medo certamente justificariam a necessidade do reequilíbrio da parte orgânica (neurotransmissores). E um psicólogo de confiança para fazer uma psicoterapia, com calma, tratando os complexos para a pouco e pouco ires te fortalecendo e desvencilhando do passado, iniciando um ciclo novo na sua vida.

    Sorte na sua busca!
    Muita paz.

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