“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis

A Arte de Curar

Noções Básicas

Não existem doenças, mas doentes. Saúde e enfermidade são o produto da harmonização ou desarmonização do indivíduo para com as leis espirituais. O ser humano é corpo, mente e espírito - não há como processar qualquer cura sem considerar isto.

Todas as enfermidades procedem do espírito e da mente, mas o meio ambiente também pode causar ferimentos externos no corpo material (cortes, traumatismos, etc.). Mesmo assim pela estimulação adequada da energia vital, pode-se acelerar o processo de recuperação (cicatrização, calcificação, etc.).

Hahnemann, importante médico alemão do final do século XVIII, depois de mais de 30 anos de estudo e pesquisa, desenvolveu a homeopatia - medicina que trata a "pessoa", e não a "doença". Ele provou que os remédios comuns (alopáticos), ainda hoje amplamente utilizados, ao invés de curar, debilitavam ainda mais o organismo. Antigamente alguns médicos "matavam" seus pacientes com o uso das sangrias, sanguessugas, cautérios, moxas e aplicações cáusticas. Depois, pelas injeções, soros, banhos de luz, vacinas, choques elétricos, insulinas... Agora com o uso de entorpecentes e analgésicos, intoxicando o doente. O médico alopata procura diagnosticar a doença (para fazer desaparecer os sintomas), enquanto o médico homeopata procura a origem da doença.

A homeopatia se baseia na lei de que "semelhante cura semelhante". Assim, toda substância pode curar os mesmos transtornos que é capaz de produzir. As doses pequenas de uma substância, ou os pequenos estímulos, produzem efeitos contrários aos que são produzidos por estes mesmos agentes, quando aplicados em quatidades maiores.

O método alopático faz o oposto disto, buscando elementos contrários aos que causam a enfermidade. Porém, muitas vezes a enfermidade aguda, quando é reprimida violentamente, apenas se substitui por outra doença que, em breve se torna uma moléstia crônica incurável. À medida que a medicina alopática usa indiscriminadamente os antibióticos, aparece novas e terríveis formas de câncer e outras moléstias antes não observadas. Substituem-se as moléstias, mas o organismo da humanidade continua enfermo.

Quando o doente ingere medicamentos violentos, ou que inibem a reação natural do organismo (antibióticos, antialérgicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, analgésicos, etc.), seu organismo, já debilitado pela doença, se vê obrigado a mobilizar mais força, toda sua reserva energética, para não sucumbir aos efeitos tóxicos do próprio remédio.

A medicina homeopática, por outro lado, é profundamente energética, atuando através do potencial de energias livres que interpenetram o próprio perispírito do homem, gerando modificações de dentro para fora.

Os remédios são produzidos com o uso de minerais, vegetais e animais. Libera-se a energia daquela substância material, potencializando-a. É o mesmo que radioativar, acelerar a fuga da energia condensada na substância, que se desintegra pelo atrito, fricção ou fissura, e assim potencializa suas emissões energéticas. Depois, ao ser absorvida pelo organismo, produz um impacto energético elevando a frequência vibratória do espírito enfermo. É como um catalizador, que desperta as energias latentes, acelera os campos eletrônicos e produz reações.

Para receitar medicações homeopáticas é preciso ter autorização (ser médico especialista em homeopatia), pois trabalham o fundo constitucional podendo agravar a enfermidade. Mas as doses mais baixas (5a dinamização para baixo) podem e são utilizadas em centros espíritas, pois são dosagens mais drenativas. Servem para eliminar resíduos e toxinas, auxiliando o trabalho das doses mais altas.

O homem moderno que busca se tratar com homeopatia, muitas vezes chega ao médico já intoxicado pelos inúmeros antibióticos, antialérgicos, anti-inflamatórios, etc., que usou durante a vida. Estados frequentes de emoções perturbadoras (raiva, melancolia, cólera, tristeza, ciúme, injúria) sobrecarregam o psiquismo, viciando-o e tornando mais dificultosa a absorção das medicações homeopáticas. Ele necessitará de um intenso trabalho de purificação, para que possa se beneficiar mais amplamente desta terapêutica.

P.S.: Em Porto Alegre pode-se encontrar atendimento médico gratuito na LIGA HOMEOPÁTICA, localizada na Av. Getúlio Vargas, 169 Bairro Menino Deus. Fone (51) 3228-0915.

Bibliografia utilizada e recomendada:

Hahnemann, Samuel. Organon da Arte de Curar. São Paulo: Robe Editorial, 1996.

Maes, Hercílio. Fisiologia da Alma (pelo Espírito Ramatis). Limeira: Editora do Conhecimento, 2004 (1959).

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