“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis

A VISÃO ESPÍRITA SOBRE O ERRO MÉDICO






"Nada, absolutamente nada está ao acaso. 

Tudo, absolutamente tudo, segue um plano bem traçado elaborado por nosso Pai Criador e executado, fielmente, pelos Bons Espíritos.

Um erro médico deve ser avaliado em suas inúmeras matizes e, temos certeza, não possuímos meios para esgotá-las todas. Entretanto, quando algo assim ocorre, caso seja o médico despreparado ou irresponsável em relação à sua profissão, uma situação dessas serve muitas vezes para frear as suas atitudes e conscientizá-lo, de forma grave e dura, de suas responsabilidades. Quanto ao paciente, podemos dizer com absoluta convicção, que o paciente que sofrerá o erro médico foi atraído para aquela situação pela mais pura lei de sintonia, lei de atração ou lei de causa e efeito. Ou seja, é da Lei que ninguém sofra injustamente.

Então quer dizer que está tudo certo e devemos deixar por isso mesmo? Não, necessariamente. Um médico, sendo ele irresponsável, deverá arcar com as conseqüências dos seus atos.

Mas, e quando o Médico leva a sério a sua profissão? Quando, mesmo despeito de toda a sua seriedade e esforço, de sua luta para preparar-se adequadamente, o médico comete um erro?
O que significa isso? Como a Doutrina Espírita enxerga isso?

Deixando bem claro que abordaremos apenas um lado da questão, falemos de… Resgate. A Doutrina Espírita esclarece que vivemos outras vidas e, na atual existência, para continuarmos a progredir, precisamos quitar os débitos do passado. Mas, também esclarece a Doutrina Espírita, que determinados resgates só estão autorizados a ocorrer se o Espírito, em nosso caso específico, o Médico, tiver envergadura espiritual para suportar.

Ora, resgata o médico, que é atingido em seu amor próprio (o que funcionará como um antídoto contra a vaidade) e é provado em sua confiança em Deus, em sua fé. Normalmente, nesses casos, Deus tem maiores responsabilidades para confiar a esse médico. Mas, para isso, é preciso avaliá-lo, testando-o. Assim como somos avaliados na faculdade acadêmica, o somos na faculdade da vida.

Nesses momentos, profundamente dolorosos, não devemos esquecer, nem por um minuto, que jamais estamos sozinhos. A oração é o bálsamo que nos enxugará as lágrimas e nos dará forças pra confiar no Pai de Bondade, que nunca nos desampara.

Vem à minha mente uma imagem de um médico que usou a medicina de forma maléfica. No plano espiritual, após dolorosas situações, conscientizou-se da sua responsabilidade. Retornou ao plano material, mas a sua vaidade o puxava para os mesmos erros. Até que uma série de problemas em sua profissão, inclusive erros médicos, o humilhou profundamente. Sofreu muito, mas conseguiu conscientizar-se de sua missão. Retornou ao trabalho e, abençoadamente, conseguiu cumprir a sua missão de forma maravilhosa, com o apoio dos bons espíritos.

Quanto ao paciente, vale a mesma regra: nada acontece injustamente. Tudo tem a sua razão de ser. E pacientes que sofrem hoje, seja por erro médico ou por ausência de atendimento, são muitas vezes os mesmos que, no passado, recusaram-se a salvar vidas ou aliviar sofrimentos.

Que nos ampare Jesus, o Terapeuta de nossas almas."

(Este texto é de autoria anônima, de modo que se alguém conhecer a procedência, por favor nos avise para que possamos divulgá-la. Votos de paz!)

5 comentários:

  1. Muito bom este texto. Esse erro podemos estender para todos nós e se soubermos aproveitar o aprendizado do erro, estaremos, como o médico resgatando nesta mesma vida, agora semeando Amor.

    Um grande abraço!!!
    Jorge

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  2. Boa tarde!

    Então os pacientes de hoje que não conseguem atendimento médico, e que no passado recusaram-se a salvar vidas, são necessariamente pobres. Num sistema de saúde como o nosso só posso concluir que nessa vida nasceram sem recursos, pois nunca vi alguém com dinheiro deixar de receber atendimento médico. Já os pobres andam morrendo nas filas do SUS.

    Perdoe-me se compreendi mal suas colocações.

    Paz, Ana.

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  3. Jorge: de fato; e mesmo o erro constitui aprendizado e, por conseguinte, crescimento.

    Ana: compreendo sua linha de raciocínio, mas devo dizer que o texto refere-se mais especificamente à questão do erro médico (por exemplo, em uma intervenção cirúrgica, que leve o paciente a óbito; em um diagnóstico, que leve o paciente a alguma agravação de seu quadro, etc.).

    Sabemos que tanto a pobreza como a riqueza possuem sua carga própria de provação, o que constitui, por outro lado, a tarefa enobrecedora característica de cada uma delas. Ainda assim, pela lei de afinidades, atraímos as circunstâncias que nos colocam face-a-face com aquilo de que necessitamos para o nosso aprimoramento espiritual, seja através do SUS ou dos atendimentos portadores de maior gabarito.

    Um abraço fraterno!

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  4. Adorei este texto. Há 01 ano estava à procura destas informações. Agora tenho certeza de que é dever da vítima, ou de sua família no caso de falecimento,sempre ajuizar ações, principalmente na área penal ( já que assim o médico vai refletir melhor sobre a gravidade do que ele fez) em face dos médicos que abandonam o paciente à própria sorte, ignorando o valor da vida. Talvez seja nossa obrigação espiritual fazer a ocorrência policial pois assim estaremos cumprindo nossa missão e ajudando os médicos que erram por descaso, negligência a evoluírem.Agindo assim estaremos também contribuindo para um mundo mais justo, onde as péssoas que adoecem devem ser tratadas com respeito e dignidade por médicos competentes. Médicos incompetentes e arrogantes devem refletir sobre seus erros perante um juiz de direito e um promotor.

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  5. Devemos sempre considerar que cada caso é um caso e que a denúncia se faz necessária quando existe risco a outras pessoas. De qualquer modo é sempre mister avaliarmos nossa própria consciência a fim de observarmos se nosso ato é movido por amor ou vingança.

    Muita Paz!

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