“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis

Uma Nova Psicanálise

A verdadeira primeira infância se perde nos evos das primeiras encarnações do espírito. Apesar de que nós, que na Terra vivemos, ainda podemos nos considerar crianças em nosso estágio evolutivo – sequer aprendemos a amar!

Nossos erros e tropeços se refletem nas dificuldades que encontramos no caminho, e cabe ao analista destrinchar estes nós sim – só que os nós na maioria das vezes não se encontram apenas na breve experiência da atual encarnação. E além de esclarecer as defesas, resistências e ansiedades que os trazem à tona, é fundamental compreendermos a serviço de que existe a dificuldade. Não basta “eliminarmos” o sintoma, pois ele existe para auxiliar o sujeito a se reencontrar. Então, cabe trabalhar no mesmo sentido e não no sentido oposto: auxiliando a pessoa a se equilibrar, o sintoma por si só perde a necessidade de existir e desaparece.

A psicanálise atual ampliou sua visão de inconsciente: não mais como apenas um reservatório de pulsões, mas também como um “tesouro de sentidos” (como diz Green), onde estariam forças que impulsionam o sujeito ao futuro, a se deslocar de seu eixo, a se melhorar. Sabemos que Jung dizia isso há muito mais tempo, e (maravilhoso médium que era!) já considerava as mensagens do psiquismo.

Se trabalharmos somente no sentido de “descobrir” os traumas provocados por vivências dos primeiros anos de vida na Terra, teremos uma compreensão incompleta.

De uma perspectiva de psicologia espírita, a cura se ampliaria à vivência da pessoa como espírito encarnado, solucionando os enigmas de seu conflito considerando que a vida começa muitas vidas antes e não termina nunca.

Um comentário:

  1. O que Freud chama de inconsciente são as nossas vidas passadas, nossas várias personalidades pressionando o nosso ego.Freud diz que temos um a parte hereditária em nosso ego e Jung nos fala de um Inconsciente Coletivo, portador da nossa herança coletiva. Assim como temos um Inconsciente no consciente, temos um consciente no inconsciente que Freud chamou ID. Este ID é o nosso espírito que se esforça por se manifestar no consciente.

    ResponderExcluir